Um edifício tradicional com alma alentejana

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Casa tradicional no Alentejo no meio da natureza, José Baganha & Arquitectos Associados José Baganha & Arquitectos Associados Landelijke huizen
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Hoje iremos mostrar-lhe os fantásticos espaços exteriores do Monte da Quinta. Decidimos apresentar-lhe este projecto não só devido à beleza do xisto que se estende sobre as belíssimas planície alentejanas coberta de oliveiras mas também por ser um projecto rústico e repleto de tradição. 

É neste contexto campestre do interior português que se insere este projecto da autoria de José Baganha e Arquitectos Associados com sede em Cascais que lhe damos a conhecer o homify 360º de hoje. Se está desejoso de conhecer os materiais e elementos construtivos tradicionais que temos a apresentar-lhe hoje, continue connosco nesta viagem ao mundo rural.

Uma fachada envolvente

Envolvido pelas quentes planícies alentejanas onde o céu parece ser mais azul que nunca, o Monte da Quinta impõe-se monumentalmente sobre este lugar. Com um cenário encantador, este edifício aparenta ser retirado de uma história de encantar. Repare no pormenor magnífico do elemento vertical introduzido no edifício. Se ao mesmo tempo faz lembrar a torre sineira das igrejas, por outro lado remetem-nos a memórias passadas. Uma imagem típica das aldeias mais portuguesas de Portugal!

Se por um lado o xisto domina sobre um pano horizontal e se liga de uma forma melancólica com a terra, por outro lado, é esse elemento vertical branco que tem todo o protagonismo. 

Envolvente

Neste projecto os espaços envolventes são fundamentais para o seu funcionamento como um todo. Localizada no alto do olival, esta quinta ganha de imediato um elevado destaque perante a paisagem, podendo ser vista por quem chega ou por quem por lá passa. 

Mais uma vez, podemos observar a grande eminência que tem o elemento vertical referido anteriormente.

O xisto

A nível de materiais, é o xisto que tem claro destaque em todo o projecto. Combinado com elementos brancos para um maior contraste criado com os vãos, para além do factor estético, confere ao espaço um grande conforto térmico no interior, já que protege a casa do calor abrasador do verão alentejano ao mesmo tempo que isola perfeitamente no inverno.

A taipa

Para além do xisto, o branco das paredes caiadas tem bastante relevância neste projecto. Se por um lado temos a pedra, por outro temos o material mais típico das aldeias alentejanas: a taipa. De reduzida complexidade a nível de sistema de construção, a utilização deste elemento faz uma analogia às casas tradicionais. 

A pérgola

Para dar mais ênfase à tradição, nada mais assertivo que à introdução de uma pérgola. A funcionar como uma espécie de galeria e forma a proteger os carros dos raios solares, este telheiro, que se funde com a casa propriamente dita, é uma das opções chave para a criação de uma garagem num ambiente rústico e um estilo campestre. Afinal, a escolha dos materiais e técnicas construtivas aqui utilizadas foram extremamente bem pensadas para este projecto ser um projecto de custos controlados, mas com o mesmo valor e requinte que um edifício com um estilo moderno ou contemporâneo teria.

Enquadramentos perfeitos

De uma volumetria simples e suave, é facilmente perceptível a importância da tradição reflectida neste edifício. Graças a esta simplicidade, o Monte da Quinta assume-se de uma forma muito subtil face à paisagem onde se enquadra. Não querendo destacar-se completamente, reserva um lugar especial ao olival e ao céu de um azul fenomenal que fazem parte deste quadro bucólico em tamanho real. 

Os reflexos do passado

Este projecto é sem dúvida uma reflexão de um passado com história que se manifesta através dos materiais e técnicas construtivas utilizadas. 

Desde a forma como se posiciona perante a paisagem passando pela abordagem estética, este projecto representa um pensamento modesto e genuíno perante a tradição portuguesa. 

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