A moradia unifamiliar de hoje não é nossa mas poderia ser sua com toda a certeza! Albertina Oliveira foi a arquitecta de serviço e sobre ela já falamos em outros projectos mas também eles localizados em Gondomar. Se pretender rever esse artigo não perca ainda a oportunidade - A valorização da paisagem na arquitectura.
A habitação de hoje é moderna e está inserida num lote de outras habitações de géneros e estilos totalmente dispares, ou seja, a sua modernidade destaca-se entre as outras. Se isso é positivo? Nós achamos sinceramente que sim. Quando antigas habitações estão num tal estado de degradação e quando em termos históricos não existe a lei de ter de reconstruir exactamente igual, porque não, poder escolher e optar se prefere remodelar e preservar elementos do passado ou demolir tudo e construir do inicio?
Comecemos pelo inicio.. esta é a fachada desta moradia unifamiliar. O que se destaca primeiramente é sem duvida a sua forma geométrica, linhas bem marcadas e um cubo com apenas uma pequena janela. Vários níveis e diferentes dimensões. Uma porta em madeira de cor mel que se destaca das paredes cinzentas claras. As poucas janelas para o exterior fazem-nos questionar sobre os interiores e sobre o conforto dos mesmos. Um relvado e uma oliveira fazem a zona de acesso até à porta principal, ficando assim recuada em relação à estrada na linha das restantes casas.
A coisa muda completamente de figura quando vemos a fachada posterior. Se a fachada principal nos parecia uma casa com interiores escuros e até de pequenas dimensões, tudo muda de figura quando vemos esta imagem. De repente a fachada de dois andares é transformada numa enorme casa de 3 pisos, com relvado e ainda com zona de garagem de acesso pela frente da casa.
As superfícies em vidro são de tão generosas dimensões que é possível ver-se a totalidades dos interiores desta habitação. Com o anoitecer, as luzes acendem-se e fazem adivinhar os modernos e contemporâneos espaços desta família de Gondomar.
Se se questionou em como funcionava a zona de garagem aqui está está ela. O carro desce pela rampa e fica entre duas portas eléctricas ou apenas fecha um das duas ou nenhuma. A escolha será dos proprietários e da ocasião em questão, mas o importante é reparar como este espaço é polivalente. Poderá ainda ter acesso ao interior da casa por uma porta que lhe dá acesso ao piso térreo da mesma, evitando apanhar chuva ou frio em dias menos famosos – os arquitectos pensaram em tudo!
A cave ou piso terreo ainda estava no momento das fotografias em fase de adaptação por isso o espaço era uma espécie de zona ampla onde uma secretária e objectos espalhados encontravam o seu lugar ao sol
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O piso em madeira contrasta com as paredes totalmente brancas e a luminosidade é sentida de imediato no espaço. As escadas que dão acesso ao piso superior caracterizam-se por duas partes. Uma sólida em pedra e outra mais transparente com finos degraus em madeira. Um corrimão na parede completa com o seu gémeo a segurança necessária a pequenos e graúdos.
Subindo ao piso onde todas as zonas sociais se localizam encontramos a sala de estar e jantar. Ainda não se encontra mobilada mas está a caminha para lá. A vista para o jardim é refrescante e a varanda permite refeições ao ar livre. Um recuperador de calor preto ocupa o centro do espaço e a sua chaminé atravessa o tecto.
Para causar sombra e mais privacidade, cortinas verticais foram colocadas junto ao tecto numa calha invisível. Focos de luz foram embutidos no tecto criando uma atmosfera iluminada de forma geral.
A cozinha é ultra moderna e nem uma ilha faltou para a tornar ainda mais funcional e contemporânea. Espaço de arrumação não falta e electrodomésticos de ultima geração também não. Zonas de bancada não foram esquecidas e assim se conseguiu criar diversos espaços de preparação eficaz de refeições.
